sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

De volta as aulas no melhor estilo!


Nada como se sentir bem vestida e sensual, com o corpo valorizado e com a autoestima lá em cima. Seguindo algumas dicas, você saberá como alongar sua silhueta, valorizar seus seios, seus quadris e ressaltar as principais características corporais que te dão aquele visual que você tanto gosta.

Por exemplo, todos sabemos que roupas com listras verticais alongam a silhueta e favorecem uma aparência mais longilínea e magra, disfarçando o excesso de peso e promovendo uma melhoria do aspecto visual geral. Já o uso de listras horizontais, reduz a silhueta e dão a impressão de aumentar a largura do usuário; sendo indicadas para pessoas muito magras que queiram dar um aspecto mais cheio as suas silhuetas.

Se você tem seios pequenos e deseja aparentar maior volume; use babados e cores mais claras nos decotes que seus seios parecerão mais volumosos e fartos. Da mesma forma, se seus seios são muito grandes, você deve optar por decotes lisos e roupas mais escuras para conseguir o efeito inverso ao anterior.

Os seios pequenos também podem ser valorizados com camisetas do tipo gola careca e um sutiã de enchimento e batas franzidas acima do peito.

Se você teve filhos há pouco tempo ou se está com “aquela” barriguinha saliente, evite o uso de miniblusas, blusas justas que sejam de tecidos elásticos, calças de cintura baixa e roupas muito apertadas. Prefira as calças de cós mais alto, saias evasê, batinhas com calças mais justas, blusas ombro-a-ombro e camisetas quadradas com a modelagem mais solta.

Se você tem pernas curtas, prefira roupas com corte acima do joelho e sem apliques horizontais ou listras. Isso alongará suas pernas e dará a impressão de que você é mais alta. Se for esse o seu problema (pernas excessivamente longas) opte pela situação inversa; roupas com corte abaixo do joelho, listras e detalhes horizontais.


Os quadris largos podem ser disfarçados com o abandono dos cintos grossos e camisetas com efeito franzido na cintura. Prefira as calças de cintura alta, camisa pólo, camisetas coloridas e sapatos pesados (como as botas), isso servirá para ressaltar outros pontos do seu corpo e proporcionar uma maior harmonia à silhueta.

Parecer mais alta também pode ser conseguido com pequenos truques de vestuário. Roupas que caem perfeitamente, sem ficarem largas de mais e sem estarem justas na pele alongam o corpo naturalmente. Golas coloridas, brincos reluzentes, acessórios para os cabelos e qualquer coisa que “puxe” o olhar alheio para cima faz com que a sua silhueta pareça mais alta. Tons monocromáticos ou com a parte de cima da roupa colorida em tons mais claros também provocam esse efeito. Da mesma forma, detalhes na roupa como fileiras de botões, decotes em “V”, casaquinhos usados abertos e lenços soltos ao longo do torso também alongam a silhueta, e dão impressão de maior altura.

Pequenos truques que podem valorizar muito a sua silhueta e provocar aquele visual belo e chamativo, sem ser exagerado, que tanto encanta os homens podem ser usados por qualquer pessoa de forma simples e sem qualquer complicação. Basta um pouco de criatividade e bom senso na hora de usar as dicas de moda.

Muitas mulheres sentem vergonha de se arrumarem um pouco mais, pois acham que vão chamar a atenção e como são tímidas acabam por preferir roupas mais simples e básicas. Muitas mulheres rodam, rodam e rodam a cidade inteira e sempre caem na monotonia de sempre. Jamais comprar listras, xadrez e estampados. Você adora essas peças cheias de glamour, babados, cores, estampas entre outras, mas na hora que veste acha que não caem bem em você. O melhor a fazer é ir devagar e ir comprando estampas mais neutras e daí sim com o tempo ir aumentando se caso gostar. Mas, se acha que mesmo assim não vai dar certo opte por modelos básicos mais que sejam mais elegantes e que passem um ar de uma mulher básica, porém elegante e que se preocupa com o seu look. Agora vão algumas dicas para as mulheres que experimentaram tais modelos peruas, mas que mesmo assim não foi com a cara e prefere o estilo básico de viver. O básico representa a linguagem de peças e tecidos clássicos e geralmente repetem em toda a coleção. As cores básicas são: preto, azul marinho, bege, cinza e branco. As dicas são: shapes, calça reta, saia no joelho, T-shirt, camisa sem frescuras, casacos clássicos entre outros. Já nos pés a dica é use cores espalhafatosas ou saltos mirabolantes, cores e modelagens clean, algodão, linho, seda, juta e couro liso. Porém, se você é uma mulher básica e maravilhosa tente experimentar os outros modelos, mas é claro que não é necessário sair parecendo uma perua por ai, mas acessórios diferentes e que tão um toque especial no look são um boa, ou então use uma roupa branca e acessórios coloridos combinando com o sapato, bolsa, brinco, pulseiras, maquiagem leve e tudo que achar que deve incrementar. Tente ousar mais, coloque uma pitada a mais de cor no seu look, realize mudanças devagar e use sim a onça básica que todas as mulheres básicas morrem de medo. Afinal, o mundo para o mercado feminino é enorme e só nós mulheres é que podemos usufruir do mesmo, então vá e aproveite tudo que há de melhor Dica de make básico de escola

Oii xoxuquas aqui vai uma make , para ir a escola , colegio... Tanto faz !!!!!



Você vai precisar de:

Rimel preto
Sombra clara
Batom discreto
lapis de olho (qualquer cor )

Passe a sombra clara nas palpebras e perto da sombrecelha com menos quantidades .  Passe o lapis de olho na parte de baixo puxe e faça um gatinho e pegue um pouquinho na parte de cima . Passe o rimel em cima e em baixo e depois passe o batom!!!!!


!!!!!Beijinhos!!!!!
aModa adolescente de 2010
Dicas, Geral 08/01/10 Dany

Para enlouquecer ainda mais os adolescentes loucos por moda, as lojas de todo o mundo já começam a receber as tendências em roupas e sapatos para o publico jovem de 2010. Modernidade, carisma e um toque de personalização serão os pontos marcantes das novas roupas que serão moda nesse novo ano. E cores, muitas cores!
No Brasil, a fonte de grande inspiração para o que irá vestir os mais jovens será a novela de recorde de audiência Malhação ID. Roupas coloridas e totalmente alheias a qualquer tipo de combinação, além de te deixar muito mais a vontade para escolher, são o segredo para arrasar esse ano.
Bandas de atual sucesso como Cine e Restart também são grandes influências de moda para os jovens, com suas letras musicais pregando a alegria e o surrealismo, sendo daí talvez a fonte de tantas cores e combinações originais recheadas de imaginação.
O lance também é não se ligar mais em roupas justinhas e apertadas demais. Isso se aplica também para as calças, mas principalmente às blusinhas. Elas devem ser leves, soltas e confortáveis. Vestidos serão os mais usados, desde os mais acinturadinhos até os conhecidos como “vestido-camisola”, não havendo restrições para garotas de corpo mais cheinho ou muito magro.
Já nos sapatos, todos deverão ter a sua cara e para isso, os tênis e algumas sandálias que foram lançadas, serão acompanhados de tintas para colori-los e personalizá-los de acordo com o seu gosto. Assim, além da peça ser única, você não tem perigo de errar no look, deixando ele com a sua cara. Os acessórios da vez continuam sendo os grandes colares de apenas um pingente (estrelas, borboletas, gatinhos) e a garotada poderá abusar do uso dos chapeis e bonés, desde que seja tudo muito colorido. E lembrem-se, os velhos coletinhos, cachecóis e suspensório também devem estar na sua lista de compras, já que são peças coringas que dão um detalhe a mais no seu visual.
O que realmente importa é que você deve abusar de cores vibrantes, pois elas deverão ser tendência o ano todo. Estampas também serão uma boa aposta, tanto em roupas de verão quanto em moletons para o inverno. Como podem ver, não há uma regra fixa de combinações para este ano. Basta soltar sua imaginação e vestir-se de acordo com o que sentir melhor, não se restringindo a regras. Esse é o segredo para montar um visual original e marcante.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Moda e volta as aulas

  As aulas iniciam e todo mundo começa a pensar em que roupa vai usar.
Para ser curto e grosso ai vão algumas dicas:
- cueca aparendo já era
- boné toda hora, valha me deus!
 - blusinhas muito curtas aparecendo um  quilometro de barriga parece que encolheram né
-seja (o) discreta para ser charmosa(o)
- por fim usem do bom senso e boa sorte.

consulte os blogs sobre o assunto   para ter mais informação
Lema: não sejam bregas sejam the best.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Entrevista

SALA DE LEITURA MARIA DE LOURDES


A sala de leitura da nossa Escola tem muito que comemorar.
Com duas mil oitocentos e setenta e uma assinaturas presenciais desde 19 de fevereiro de 2010 e com a meta de terminar o ano atingindo três mil assinaturas, entre empréstimos de livros e aulas no espaço, o projeto da sala de leitura pode ser considerado um sucesso.
Para a Professora Cindy, uma das responsáveis pelo projeto, a sala é um orgulho.

O que faz o sucesso da sala de leitura?
Prof. Cindy: A dedicação. Aqui tudo é pensado, desde o capricho com o visual para tornar o ambiente aconchegante e agradável, às propostas de atividades que serão aplicadas aos alunos. E tem até a atenção que damos para os alunos que vêem procurando apoio para conversar.
 Uma outra coisa que também é fundamental é a nossa postura na hora de atender o aluno. Ser uma pessoa agradável, atenciosa, saber conversar e perceber os gostos do aluno é muito importante.



O carinho e
o cuidado são 
algumas 
das marcas 
da sala de
leitura Maria
de Lourdes
 










Você pode dar um exemplo sobre o aspecto de como é pensado o espaço?
Prof. Cindy: Meu trabalho mais recente é a criação de um painel com imagens que além de deixar a sala mais bonita, também é usado para uma dinâmica, um trabalho de leitura visual dessas imagens no qual o aluno pode se identificar e criar significados.

Qual a importância da sala de leitura para a Escola Professora Maria de Lourdes Guimarães?
Prof. Cindy: É muito importante. Além de ser uma ferramenta que auxilia o aluno no ensino, aprendizagem, leitura e escrita, a sala é cultura e conhecimento. À medida que os alunos passam a freqüentar a sala, eles começam a se identificar com historias e a fazer associações da leitura com o seu cotidiano. Isso é muito rico.

 Quais são as atividades que a sala propõe?
Prof. Cindy: Empréstimo de livros e atendimento às classes.
Este atendimento é um projeto que funciona em parceria com os professores. A classe é dividida em duas turmas: uma fica com o professor e a outra vem para a sala de leitura e trabalhamos com o mesmo livro.
As 5ª e 6ª séries comparecem todos os dias para realizar  atividades a partir das obras do Monteiro Lobato e Machado de Assis.
As demais salas realizam atividades de estudo com temas literários diversificados.

E o acervo literário?
Prof. Cindy: É excelente, temos livros de todos os tipos e assuntos para todos os gostos. Temos revistas atuais e, acabamos de receber uma coleção de livros que são específicos para pesquisas dos professores, e também temos um acervo histórico que contém material sobre a história da nossa escola. Esse espaço, “Memória Viva”, representa a identidade da nossa escola.

                                                                                                                                                                                          OUTUBRO
                                                                                                                                                 2010

Fotos da Sala de Leitura

Sala de Leitura
Sala de Leitura




Sala de Leitura

Painel de Imagen criado pela Prof. Cindy




Acervo Histórico Memória Viva

Professora Cindy

Capricho e organização é a " alma " da Sala de Leitura

quarta-feira, 29 de setembro de 2010




 FIQUE LONGE DISSO

DIGA NÃO AO BULLYING VOCÊ TAMBÉM!

Bullying, fique longe dessa prática.

Bullying

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O bullying escolar na infância é uma prática observada em várias culturas.
Bullying[1] é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Caracterização do bullying

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:[2]
  1. o comportamento é agressivo e negativo;
  2. o comportamento é executado repetidamente;
  3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O bullying divide-se em duas categorias:[1]
  1. bullying direto;
  2. bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
  • espalhar comentários;
  • recusa em se socializar com a vítima
  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
  • criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
A legislação jurídica do estado de São Paulo define bullying como atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredí-las, causando dor e angústia. [3]
Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.[4]

Tipos de bullying

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
  • Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
  • Isolamento social da vítima.
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
  • Chantagem.
  • Expressões ameaçadoras.
  • Grafitagem depreciativa.
  • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
  • Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas

Locais de bullying

O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

Escolas

Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.[11]
Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.
Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Frequentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema -seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut[12].
Em 2009, uma pesquisa pelo IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo Horizonte como as capitais brasileiras com maiores índices de bullying, com 35,6% e 35,3%, respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de violência nos últimos 30 dias[13].
Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam[14] e em Porto Alegre um jovem foi morto com arma de fogo durante um longo processo de bullying[15].

Condenações legais

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.
Em maio de 2010 a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no bairro Sion de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying [16]. A estudante foi classificada como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de tábua, prostituta, sem peito e sem bunda.[17][18] Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. [19][20] O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste, estressada e emocionalmente debilitada"[21]. O colégio de classe média alta não foi responsabilizado.[21]
Na USP, o jornal estudantil O Parasita ofereceu um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay. [22][23] Um dos alunos a quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra ocasião, estudantes da Farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal de homossexuais, que também era do curso, durante o tradicional happy hour de quinta-feira na Escola de Comunicações e Artes da USP. Ele disse que não pretende tomar nenhuma providência judicial contra os colegas, embora tenha ficado revoltado com a publicação da cartilha. [23]
Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no Bairro São Luiz, na região da Pampulha de Belo Horizonte foi espancado na saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco inglês. [24] A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser "folgado e atrevido", sendo inclusive convidada a participar da agressão.[25]
Em entrevista ao Estado de Minas, disse: Eles me chamaram para brigar com o menino. Não aceitei e fui a contar a ele o que os outros estavam querendo fazer, como forma de alertá-lo. Quando a dupla soube que contei, um deles colocou o dedo na minha cara e me ameaçou dentro de sala, durante aula de ciências. Ele ainda ligou, escondido, pelo celular, para outro colega, que estuda pela manhã, e o chamou para ir à tarde na escola.[26]
Durante 2010, Bárbara Evans, filha da modelo Monique Evans, estudante da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo (onde cursa o primeiro ano de Nutrição), entrou na Justiça com um processo de bullying realisado por seus colegas.[27] No sábado à noite, o muro externo do estacionamento do campus Centro foi pichado com ofensas a ela e a sua mãe. [28]
Em recente julgado no Rio Grande do Sul (Proc. nº 70031750094 da 6ª Câmara Cível do TJRS), a mãe do bullie foi condenada civilmente a pagar indenização no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) à vítima. Foi um legítimo caso de cyberbullying, já que o dano foi causado através da Internet, em fotolog (flog) hospedado pelo Portal Terra. No caso, o Portal não foi responsabilizado, pois retirou as informações do ar em uma semana. Não ficou claro, entretanto, se foi uma semana após ser avisado informalmente ou após ser judicialmente notificado.[29]

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).